VALE CONCLUI DESCARACTERIZAÇÃO de mais uma barragem a montante em Mariana

Campo Grande é a 19ª estrutura eliminada e marca avanço estratégico para a segurança das comunidades e do meio ambiente.

   A Vale concluiu, em dezembro, a obra de descaracterização da Barragem Campo Grande, na Mina Alegria, em Mariana (MG). A finalização da intervenção representa um passo essencial no reforço da segurança territorial e ambiental da região e consolida 63% de avanço no Programa de Descaracterização da empresa — considerado um dos maiores já realizados no país.

   A obra envolveu a retirada completa do alteamento a montante, a reconfiguração da estrutura, a construção de reforços, impermeabilizações e melhorias no sistema de drenagem. Toda a documentação técnica será enviada para validação dos órgãos competentes, e a estrutura continuará sendo monitorada por, no mínimo, dois anos, conforme a legislação.

   A conclusão da descaracterização é considerada uma ação estratégica, pois reduz riscos, melhora a segurança das comunidades próximas e contribui para a recuperação ambiental das áreas mineradas. Além disso, demonstra o avanço de políticas de prevenção e engenharia aplicada à gestão de estruturas de barragens.

Avanços do Programa de Descaracterização

   Campo Grande é a primeira barragem a montante do Complexo Mariana a concluir esse processo. Outras duas estruturas — Doutor e Xingu — seguem em fase de descaracterização.

   Até agora, 19 barragens já foram eliminadas, sendo 16 em Minas Gerais e 3 no Pará. O programa prevê a descaracterização de 30 estruturas e já recebeu investimentos de R$ 12,7 bilhões.

   Em 2025, outros avanços importantes foram registrados: conclusão das obras da barragem Grupo, em Ouro Preto; redução do nível de emergência de Forquilha III (Ouro Preto) do nível 3 para o nível 2; retirada do nível de emergência das barragens Doutor (Ouro Preto) e Dicão Leste (Catas Altas); redução do nível 2 para 1 na barragem Xingu (Mariana), que também iniciou sua descaracterização neste ano.

   Todas as barragens a montante da Vale no Brasil permanecem inativas e sob monitoramento contínuo pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG), que opera 24 horas por dia, reforçando o compromisso com a segurança e a prevenção.

Foto: VideoDelivery / Divulgação